“Douro em Movimento, Aldeias com Vida” (Portugal) Carta de Boas Práticas
Autor
Gonçalves, EduardoFecha
2018Resumen
A “Rede das Aldeias Vinhateiras” (Douro, Portugal), formulada a partir da reconstrução e valorização
local, teve como propósito a fixação de população e o aprofundar das suas dinâmicas socioeconómicas. Numa
espessura territorial onde se cruzam complementarmente as industrias do vinho com a do turismo, defendese agora um modelo de gestão territorial que deverá implicar a participação de múltiplos atores, públicos
e privados, a que se deve associar uma framework e uma entidade de governança que consubstancie a
“negociação, discussão e cooperação” entre todos aqueles. Além da desk research a coleta de dados passa pelo
uso de técnicas abertas, nomeadamente o inquérito, o focus-group e a entrevista (stakeholdes e trade local) e o
questionário delphi. Pretende-se, pois, interrogar o modelo de desenvolvimento territorialista e as formas de
afirmação da visão holística sobre o território, nos seus quadrantes naturais, culturais e eteno-antropológicos.
A consubstanciar a investigação propõe-se a elaboração de uma Carta de Boas Práticas que contribua para
o morigerar da tensão entre competitividade do destino e o desenvolvimento sustentável que se pretende
associado à revitalização e ao bem-estar das populações residentes. The “Wine Villages Network” (Douro, Portugal), formulated as a result of the local reconstruction
and promotion in a group of Douro villages, aimed to encourage people to settle and deepen the area’s socio‑
economic dynamics. Based in a territory where the wine and tourism industries complement each other, a
territorial management model is advocated that involves participation by multiple public and private actors,
together with a framework providing “negotiation, discussion and cooperation” among them all. In addition
to desk research, data collection also uses open techniques, namely: surveys, focus groups and interviews
(with stakeholders and local traders), and the Delphi questionnaire. It is therefore intended to question the
territorial development model and ways of asserting the holistic vision of the territory, comprising its natural,
cultural and ethno-anthropological elements. In order to strengthen the research, the creation of a Charter of
Good Practices is proposed to help reduce the tension between the destination’s competitiveness and sustain‑
able development which is hoped will be joined by the revitalization and well-being of the resident population.