A critical response to the (non-) place of rural leisure users within the counterurban imagination

Abstract

The concept of ‘counterurbanisation’ is now widely recognised within several branches of academia. Over the last four decades it has come to represent the net migration of people to more rural areas, notably although not exclusively across many countries within the Global North. It focuses on ‘permanent’ relocation, having separated itself within scholarship from more ‘temporary’ movements to rural areas, not least those undertaken for leisure purposes. This paper addresses this intellectual positioning of counterurbanisation and its exclusion of leisure users, arguing that, in some circumstances, it may now be unhelpful. In particular, recent discussions around the idea that we now live in an era of mobilities can lead to questioning both the idea of ‘permanent’ migration and its separation and implicit prioritisation over other forms of mobility. This leads to the paper advocating reconciliation between rural in -migrants and rural leisure users within a much broader counterurban imagination.

O conceito de ‘counterurbanisation’ é hoje amplamente reconhecido dentro de vários ramos da academia. Ao longo das últimas quatro décadas tem vindo a representar essencialmente a imigração de pessoas para áreas rurais, embora não em exclusivo, mormente em muitos países do Norte. O conceito centra-se na ‘permanente’ deslocalização, tendo-se distinguido dos estudos de movimentos mais ‘ temporários ‘ para as áreas rurais , não tanto aqueles realizados para fins de lazer. Este artigo aborda, assim, o posicionamento de 'counterurbanisation’ e, em particular, os recentes debates em torno da ideia de que agora vivemos numa era de mobilidades conduzindo ao questionamento do conceito de migração ‘permanente’ e da sua separação e priorização implícita relativamente a outras formas de mobilidade. Deste modo, somos conduzidos à questão da reconciliação entre (in)migrantes para o espaço rural e os usuários de lazer rurais adentro de uma idealização dita ‘counterurban’ muito mais ampla.