Rugosidades: desvelamentos sobre urbanização turística e patrimônio edificado
Fecha
2021Resumen
O artigo objetiva discutir o conceito de rugosidades como condutor na análise da relação
entre urbanização turística e patrimônio cultural edificado. Apresenta uma reflexão teórica, de caráter
exploratório e descritivo para sistematizar o conhecimento e subsidiar uma releitura visando descrever
categorias analíticas. Fundamentado em estudos anteriores identificou‐se o caráter dialético na relação
entre patrimônio e urbanização turística, evidenciando 2 categorias de análise: valorização e mercadoria.
O artigo apresenta um resgate teórico dos conceitos de território usado, rugosidades e patrimônio, a fim de
indicar uma leitura possível sobre processos de refuncionalização turística do território urban. A discussão
contribui com categorias de análise para aplicação em novos estudos sobre sítios históricos no território
urbano. Os resultados podem contribuir para novas perspectivas de planejamento e gestão do território e
suas rugosidades, capaz de equilibrar as vantagens e riscos trazidos pela refuncionalização turística. This paper discusses the concept of “roughness” as the driving principle in the analysis of the rela‐
tionship between tourism development and built cultural heritage. It’s a theoretical reflection of an exploratory
and descriptive nature that aims at synthesizing existing knowledge while providing new interpretative and
analytical guidelines. Working from previous studies it was possible to identify the dialectics of the relationship
between cultural heritage and tourism development with perspectives centering on two classification catego‐
ries, their intrinsic value and their market value. The study presents a re‐think of the concepts of roughness
and heritage used in urban planning aimed at re‐interpreting urban space for tourism, re‐appraising their
possible application to heritage sites in the city. The results may open up new perspectives for urban planning
and roughness and balance out the advantages and disadvantages of re‐working the city space for tourism.