RT info:eu-repo/semantics/article T1 PASOS. Revista de Turismo y Patrimonio Cultural. Vol. 17, 3. Special Issue. Turismo Insular Africano: múltiplos olhares sobre a experiência Cabo‑verdiana T2 PASOS Journal of Tourism and Cultural Heritage. Special Issue 17(3) 2019 A1 Santana Talavera, Agustín K1 Cabo Verde K1 Turismo AB Há pouco mais de 500 anos os primeiros serviços regulares e profissionais associados ao que chamamos hoje de turismo começavam a surgir no continente europeu. Estes seriam cimentados e expandidos nos séculos XVII e XVIII com as novas posses territoriais coloniais de vários países europeus. Por terra ou por mar, o número de pessoas com capacidade de desfrutar de viagens pela Europa e pelo resto do mundo aumentava ainda que a grande maioria pertencesse a famílias aristocratas abastadas. Com a Revolução Industrial e os seus avanços tecnológicos, melhoria das vias de comunicação, invenções, a burguesia emergente expande, melhora e diversifica a atividade. Do Expresso do Oriente aos cruzeiros intercontinentais só as duas grandes guerras mundiais travariam o seu crescimento ainda que momentaneamente. Os acrescidos avanços e melhorias tecnológicas e sociais, e a rápida recuperação económica e industrial da Europa Ocidental permitiu um crescimento na atividade turística que superaria todas as expetativas. Com o desenvolvimento dos transportes, e todo um conjunto de alterações socioeconómicas, como por exemplo a implementação do Estado‑Providência, e ainda com a independência de um vasto conjunto de países no final do conflito, as portas abriam‑se para que o turismo se tornasse uma atividade apetecível, viável e confortável. Atualmente, já ultrapassados os mil milhões de turistas mundiais, projeta‑se que no ano de 2030 se atinjam 1,9 mil milhões. Este movimento de pessoas tem feito fluir receitas que continuam a favorecer as economias mais desenvolvidas, sendo a Europa ainda o principal gerador de turistas a nível mundial. Apesar deste desenvolvimento acentuado, a região menos visitada continua a ser o Médio Oriente, logo seguida de África, praticamente a par da Ásia e Pacífico. Tanto em África como no Médio Oriente, o reduzido e tardio crescimento do número de turistas é justificável pelo clima de insegurança política e social que estas regiões ainda vivem, apesar de desde 2000 se constatar um crescimento tanto no número de turistas, como na emissão de turistas. PB Instituto Universitario de Ciencias Politicas y Sociales. Universidad de La Laguna (Tenerife, España) Centro de Estudos de Desenvolvimento Turístico Instituto Universitário da Maia – ISMAI (Maia, Portugal) SN 1695-7121 YR 2019 FD 2019 LK http://riull.ull.es/xmlui/handle/915/14350 UL http://riull.ull.es/xmlui/handle/915/14350 LA es DS Repositorio institucional de la Universidad de La Laguna RD 30-abr-2024